Vidas Cruzadas [Parte 17]

A minha história com o Marco quase parecia de filme, um amor à partida proibido, os meus almoços passaram a ser sempre com ele, hora na minha casa, quando não estava lá ninguém, ora num café-bar, um pouco distante para que não nos vissem juntos, na escola era completamente proibido qualquer tipo de contacto, ou de tratamento especial, expecto na sala de arrumos, que por sorte nunca ninguém ia lá, estava um pouco abandonada, era perfeita para nos dois, ate que se torno o local das nossas escapadelas, por vezes ia ter com ele à noite ao parque perto de minha casa. Em casa estava tudo igual, o meu pai ainda não tinha saído com a desculpa de não conseguir arranjar casa. E assim passou quase um mês, era domingo à tarde, eu tinha estado em casa das gémeas, ate ter recebido uma mensagem:
 
De: Marco"Princesa dentro de 5 minutos estou no parque a tua espera, desce."
Para Marco: " Eu não estou em casa, mas 5 minutos e estou ai."

Despedi-me rapidamente, e dei a desculpa que a minha mãe me mandou mensagem para ir ter a casa que íamos sair, estava quase a chegar ao parque, quando do outro lado da rua vi o meu pai, a sair do carro dele, com uma mulher, alta, muito magra, com cabelos pretos e muito compridos, parei e escondi-me a traz de um carro, ela era bem elegante, saiu do carro foi em direcção a ele e deu-lhe um beijo na boca, meu pai puxou-a para ele, e com suas mãos percorreu  a curta mini-saia que tinha vestido, chegando mesmo a colocar as suas mãos por dentro dela, e depois daquele tempo a beijar-se ela acendeu um cigarro e desapareceu pela rua, ele meteu-se dentro do carro e arrancou em grande velocidade em direcção a nossa casa. Agora sim, tudo fazia sentido na minha cabeça, a sua mudança repentina, o nunca estar em casa, chegar tarde, tudo começava a encaixar, segui meu caminho, as lágrimas encheram-me os olhos iam-me escorregando pelo rosto, queria ser forte, mas neste momento já não conseguia já o tinha sido tempo de mais, não dando importância ao assunto. No entanto cheguei ao parque, o Marco não estava la, assim que me sentei na relva encostada a uma árvore, e cada vez as lágrimas me caiam com mais intensidade, acendi um cigarro, e ao mesmo tempo leguei os phones.
- Marco: Olá, estas aqui à muito? - O Marco acabava de chegar.
Tirei os phones, olhei para ele, e acenei com a cabeça que não.
- Marco: O que é que tens?- Perguntou ele sentando-se ao meu lado, e começando a limpar-me as lágrimas.
- Catarina: Abraça-me!
- Marco: Olha podes ficar comigo ate ao fim de jantar hoje?
Voltei a acenar com a cabeça que sim, ele pegou no meu telemóvel e fez-me sinal para avisar a minha mãe. Depois, pegou na minha mão levantou-me, limpou-me melhor a cara, e deu-me um beijo, abraçou-me e fomos assim em direcção ao seu carro. Andamos ai uns 15 minutos de carro, eu começava a não conhecer aqueles locais.
- Catarina: Onde vamos?
- Marco: A minha casa.
Parou o carro em frente a uma vivenda, procurando um comando, e logo se abriu um portão grande, tinha um longo jardim à volta da casa, ele pôs o carro na garagem.
- Marco: Já é altura de conheceres mais um pouco de mim anda.
Ele tinha uma casa espectacular, uma casa com 3 quartos, uma sala enorme, cozinha pequena, piscina dentro de casa, o seu quarto era simplesmente lindo, havia uma parede em espelho, e a sua cama era enorme, foi para o sala que me levou no fim de visitar toda a casa.
-Marco: Não estas bem, o que se passa?
Contei-lhe toda a história do meu pai, desde  a minha infância feliz com ele, à saída de casa da minha irmã, ate ao ver com outra mulher e a sua separação. 
- Marco: Tu és forte, e isto pode ser só uma fase vais ver que tudo vai acabar da melhor maneira. 
- Catarina: Espero que sim. Obrigada amor.
- Marco: Amor?
- Catarina: Porque não gostas?
- Marco: É a primeira vez que me chamas amor, amor.
Uma sessão de beijos e carinhos começou mesmo ali no sofá,  ate que a temperatura começou aumentar, e ele me levou ao colo para o seu quarto, aos beijos foi-me despindo ao poucos, e eu a ele.
- Catarina: Há uma coisa que tens de saber, eu.....eu sou.... eu sou virgem.
- Marco: Eu não te quero forçar a nada. Tu é que sabes eu posso esperar por ti, se não tiveres preparada.
- Catarina: Eu quero que tu sejas o primeiro e agora.
- Marco: Tens  a certeza?
- Catarina: Sim.
Ele foi muito querido, e não me lembro de sentir dor alguma, só puro prazer e amor, no fim ficamos de rastos fomos para a piscina dele, saímos e acabamos por adormecer na sua cama.



Continua






7 comentários:

  1. Ai tão lindo ! Foi a parte que mais amei ! Quero ler mais, continua :)

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  2. Obrigada querida :D
    Olha ainda nao te disse , mas a 1ª vez que entrei no teu blog assustei-me porque vi o nome da história que eu também ja fiz :p

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  3. Li a história deste o inicio e não consegui parar de ler!
    Adorei, quero continuar a ler, continua :)

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  4. Não te preocupes , foi so a reacção do momento :p

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  5. Obrigada , e estive a ler agora a tua e adorei também *.*

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