Vidas Cruzadas [Parte 14]



- Catarina: Desculpa, eu não devia estar a fazer isto, entusiasmei-me, desculpa a sério.
- Filipe: Não tem mal, mas eu sei que não é isto que queres.
- Catarina: Tens razão.
- Filipe: Porque não lutas por ele?
- Catarina: Por quem?
- Filipe: Não te faças de desentendida.
- Catarina: Ele é meu professor, não dá.
Ouvimos a porta da entrada a abrir-se, saí num ápice  de cima dele, e vesti a camisola, era a minha mãe, ele arranjou-se muito rápido também.
- Filipe: Bem já que não estas só, acho que vou andando.
- Catarina: Não, fica comigo, dorme cá.
- Filipe: Depois do que aconteceu?
- Catarina: Sim, eu não quero que haja mal entendidos, eu não volto a assediar-te.
- Filipe: Vamos combinar uma coisa, não vamos forçar nada, se acontecer mais algumas vez que seja por naturalidade, e pela tua vontade, porque sei que não é de mim que gostas e não me quero magoar, nem te quero magoar a ti.
- Catarina: És o melhor amigo que alguém pode ter.- E dei-lhe mais um beijo na boca, desta vez muito rápido, porque minha mãe estava na cozinha.- E sim este foi por minha própria vontade.
- Filipe: Tu deixas-me...
- Catarina: Sempre ficas aqui.- Disse eu interrompendo-o.
- Filipe: Tenho outra hipotese?
- Catarina: Não.
Ele ligou à mãe dele, e eu pedi a minha mãe, claro que elas não se importaram, ao fim de jantar fomos para o meu quarto, tirar fotografias como fazíamos sempre, depois fomos ver um filme, e adormecemos assim, na minha cama, acordei e o relógio marcava 5 da manhã, eu estava deitada nos ombros dele, levantei-me muito devagar e fui à cozinha, ao passar na sala, para ir à cozinha vi alguém a dormir no sofá, aproximei-me era o meu pai.
- Catarina: Pai, acorda, que estas aqui a fazer?
- Carlos (pai da Catarina): Adormeci aqui.- Disse ele abrindo os olhos ensonado.
- Catarina: Pai que se passa? Tu nunca foste disto.
- Carlos: Cat chatiei-me com a tua mãe, já és grandinha e já compreendes, satisfeita, agora deixa-me dormir.
Não fui capaz de dizer mais nada, levantei-me e fui à cozinha e depois para o quarto, mal eu sabia, que a partir desse dia o meu pai ficou sempre a dormir no sofá. 
No dia seguinte era sábado, acordei com o meu telemóvel a tocar. Quando desliguei reparei que o Filipe tinha acordado também.
- Filipe: Bom dia princesa, quem era tão cedo.
- Catarina: Filipe o Vasco foi preso, vai aguardar julgamento em prisão.
- Filipe: Isso é muito bom. - Disse dando-me um beijo na testa.
Arranjamos-mos, e fomos tomar o pequeno almoço a uma pastelaria.
- Filipe: Logo é o funeral.
- Catarina: Desculpa mas eu não consigo ir.
- Filipe: Não faz mal, eu vou sozinho, também preciso mesmo de estar só.
Passamos o dia ate à hora do funeral juntos, quando cheguei a casa deparei-me com o meu pai a dar um estalo à minha mãe.



Continua


4 comentários:

  1. wow ! , continua rápido , quero mais !

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  2. Isto está demais ! Tem havido poucos desenvolvimentos com o Marco, gostava mais de ver isso! Continua :)

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  3. oh, obrigada querida!
    vou seguir o teu blog também e estou a gostar muito da história :)

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