Vidas Cruzadas [Parte 13 ]



Eu e o Tiago quase que deixamos os nossos sumos cair ao chão.
- Catarina: Mas de que?
- Tiago: De overdose .
- Catarina: Gente dessa acaba assim.
Não conseguia ter sentimento algo por ela, teve o fim merecido, quem anda a chuva molha-se, ainda bem que o Filipe se afastou dela.
- Filipe: Os pais dela estão de rasto...
- Catarina: Não me estaras a pedir para ir contigo a nenhum lado pois não?
- Filipe: Oh Catarina, podias vir comigo à casa dos pais dela, a mãe dela diz que quer falar comigo.
Não o queria deixar ir só, então fui com ele, fiquei passada com a casa dela, era uma casa enorme, a maior casa que algumas vez tinha visto, tinha uma serie de empregados, e motorista particular, mas o que mais me chocou foi a mãe dela, a Joana era filha única, os seus pais eram riquíssimos,tinha tudo que queria, a mãe dela teve-mos a contar que ela desde que deixou de andar com o Filipe piorou, não comigo, tinha emagrecido muito, andava sempre com os olhos todos pisados, chegavas sempre as tantas, que já bebia e fumava dentro de casa, não compreendia as atitudes da filha, pois sempre lhe tentou dar o melhor. Sinceramente arrependi-me de ter ido, mas sabia que o Filipe não ia ficar bem e precisava de mim. De volta para minha casa, vinha-mos a pé.
- Filipe: Eu sabia que ela não sabia o que fazia, mas nunca pensei que chegasse a este ponto, no fundo não lhe queria mal, só me queria afastar.
Dei-lhe a mão e apertei-a bem forte.
- Catarina: Ainda bem que não te metes-te muito tempo nessa vida, eu estou aqui.
Ele parou, eu parei também, e não sei como beijei-o. Aquele beijo foi uma espécie de carinho, que ele precisava, foi bom estar ao lado de uma pessoa tanto tempo, e ao fim de anos de nos perguntarem se namorados, e partilhar intimidades, beijar essa pessoa.
- Filipe: Desculpa, eu não queria.
- Catarina: Querias sim, tanto como eu.- E voltei a beijar-lo.
Quando chegamos a minha casa, não estava ninguém, assim que fomos para o meu quarto, onde já se tinha passado quase de tudo entre nós, era estranho e tão bom ao mesmo tempo ele beijava tão bem. Fechei a porta do quarto atirei para cima da cama, tirei a minha camisola e lancei-me para cima dele, beijei-o como se não houvesse amanha.  Tirei a camisola dele, e depois desapertei os botões das suas calças.
- Filipe: Catarina, pára, tu és virgem, tens a certeza?


PS- O que deveria fazer a Catarina? Ela reagiu por impulso, não por amor. Deveria ir em frente ou não? Opiniões por favor

Continua




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