Vidas Cruzadas [Parte 3]




Quando chegamos a enfermaria, estava colocado um papel na porta com o aviso que naquele preciso dia a enfermeira não estaria presente.
- Marco: Só mais esta me faltava.
- Catarina: E agora eu não quero ir para o hospital.
Nisto avistamos um homem de fato e gravata, muito bem parecido, era o director da escola pelos vistos, segundo dia de aulas e já começava a ser popular, pena que não tenha sido da melhor forma.
- Director da escola: Muito bom dia professor Marco.
- Marco: Bom dia professor Monteiro.
- Director: Já tomei conhecimento do sucedido, e vinha informar que a enfermeira não esta disponível hoje, por isso ela tem de ir ao hospital, tem de ser vista por alguém, como te sentes?
- Catarina: Bom dia professor, pois eu há pouco estava bem, mas doí-me cada vez mais o pé.
- Director: Não te preocupes que tratamos de ti.
- Marco: Claro eu próprio me disponibilizo para te levar ao hospital, como hoje não tenho aulas, só vinha aqui resolver um assunto, mas pode esperar, bem vou levar-te para o meu carro, que já me começam a doer os braços.
- Director: Bem Marco, se não tens aulas e não te importares.
- Marco: Claro que não.
- Director: Óptimo, a aluna terá de ir na ambulância, que deve estar a chegar, tu podes ir no teu carro e depois levavas-la a casa.
- Marco: Combinado, ate amanha Monteiro.
A ambulância chegou logo de seguida, o professor Marco veio a traz da ambulância, quando cheguei a sala de espera do hospital já ele tinha pedido uma cadeira de rodas para mim. Estava muita gente a espera. Ate que..
- Marco: Então miúda como te chamas?
Fiquei triste por ele não se lembrar de mim, mas de repente pensei alo Catarina ele é teu professor, só me viu uma vez, tem centenas de alunos como querias que ele se lembrasse de ti.
- Catarina: Eu sou a Catarina.
- Marco: E por acaso não és do 10ºB? Da minha direcção de turma?
- Catarina: Sim por acaso ate sou.
Ate que passando meia hora me chamarem, viram o meu pé, trataram meus arranhões, fiz exames para ver se tinha algo partido, como tinha dito era só uma entorse, tinha de andar de muletas durante 2 semanas, e os próximos 3 dias tinha de repousar o meu. Saímos do hospital eram por de volta do 12:35, entramos no carro.
- Marco: Entra fica há vontade, esta um pouco sujo não ligues, vamos passar na farmácia e comprar a medicação para as dores, e se quiseres claro podemos ir almoçar eu pago.
- Catarina: Obrigada professor, mas já esteve comigo toda a manha, não quero estar a incomodar-lo mais.
-Marco: Estas aqui por minha culpa, fui eu que te atropelei, era o mínimo.
- Catarina: Pronto ok, vamos lá almoçar então.
- Marco: Ou tens vergonha que te venham com o teu professor?
- Catarina: Que disparate.
Fomos almoçar num sitio perto do hospital, era um sitio lindíssimo, era espécie de um bar-restaurante, com vista para o rio, o almoço foi muito bom, ele sempre delicado, ajudou-me a sair e a entrar no carro, a sentar-me, a levantar-me, sempre a perguntar se eu estava bem, almoçamos, comemos sobremesa, e tomamos café, ele foi pagar, tivemos a conversa sobre a escola, ate que viemos embora. Indiquei o caminho para minha casa, ele estacionou, veio abrir-me a porta ajudou me a sair, subimos no elevador, entrei em casa não estava ninguém.
- Marco: E pronto chegamos, pena os teus pais não estarem gostava de lhes dar uma palavrinha sobre o sucedido.
- Catarina: Pois, professor, mas eles só chegam quase na hora de jantar.
- Marco: Catarina, quero pedir-te desculpa, hoje de manha vinha ao telemóvel, a discutir com uma pessoa, e não te vi, desculpa eu não queria atropelar-te.
- Catarina: A culpa não foi só do professor, eu também vinha distraída  com o mp4, e devia ter visto que vinham carros. A culpa não foi só sua, não pense nisso mais.
- Marco: Pareces ser uma miúda espectacular, olha e se deixássemos de formalidades, estamos fora da escola, aqui sou o Marco pode ser?
- Catarina: Pode Marco.
- Marco: Podias-me dar o teu número e fica com o meu se piorares avisa-me quero saber, e se precisares de algo já sabes.
Assim, trocamos de número, ele deu-me um beijo na testa e desejou-me as melhoras e bateu a porta. Os meus pais ficaram preocupados com o sucedido, mas depressa lhes passou e de novo começaram os gritos entre os dois, não quis saber e enfiei-me no meu quarto, a pensar no Marco, da maneira que ele me tratava, no seu sorriso, na sua delicadeza, havia alguma coisa de especial com aquele professor. Acabei por adormecer a pensar nele. Quando acordei já eram 11 horas, tinha o telemóvel carregado de mensagens do Filipe, com esta confusão esqueci-me completamente dele, levantei-me ia em direcção a casa de banho, meus pais já tinham saído para o trabalho, ate que tocaram a campainha, quem será a uma hora destas?
                 

                                                                                                                                                 


continua

4 comentários:

  1. obrigada querida , O design do teu esta fantastico . e vou começar a ler a tua historia , até porque ja li ai o meu nome *-*
    bjs e vou seguir :D

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  2. - estou adorar esta história :D
    vou começar a segui - la tu escreves mesmo bem pah ^^

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  3. adorei o que escreves e estou a gostar muito da historia :$
    vou seguir*

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