Vidas Cruzadas [Parte 2]


Quando cheguei a casa meus pais começaram novamente com os sermões, e o pior é que se chatearam por minha causa, o meu pai pensa que eu ainda tenho 6 anos, e esta sempre a tentar proteger-me e não gostou muito da ideia de eu ter chegado tão tarde a casa, tarde não era bem cedo. Queria ter saído, mas não deu, sabia que o meu pai não ia deixar e a minha mãe já estava farta de o ouvir por me defender sempre. Então fui para o quarto, olhei o telemóvel tinha uma mensagem, era o Filipe « Princesa amanha não te posso ir buscar, vou chegar mais tarde, mas depois procuro-te ate porque preciso de falar contigo, beijinhos gordinhos, adoro-te», respondi «Ok, não faz mal, fico a tua espera então boneco, adoro-te mais», pousei o telemóvel e adormeci, estava super cansada. Acordei com a luz do telemóvel acesa, era uma mensagem do Vasco «Era para te desejar um óptimo dia, não me esqueci de ti, beijinhos enormes», eu não acredito, é preciso ter lata, o Vasco, foi o meu primeiro e único grande amor,ate que descobri que a muito que ele andava a enganar-me, foi a festa de domingo, e tentou meter conversa comigo para ver se eu caiu outra vez na sua conversa  e agora isto, não acredito, nem respondi, arranjei-me, meus pais ainda dormiam, peguei minhas coisas, comi algo e pus pés ao caminho, apanhei um auto-carro, já não me lembrava o que era isso, ia com os phones para não ouvir aquele monte de gente que de manhã tem tanta energia e fazem na ida do auto-carro as confissões das suas vidas -.-', finalmente chegamos, ia atravessar a passadeira, peguei o mp4 para mudar de música e de repente.........
Marco: Acorda por favor, alguém que me chame uma ambulância, rápido.
Catarina: O que me aconteceu?
Marco: Foste atropelada.
Catarina: Por quem?
Marco: Por mim, ias distraída, não ouvis-te o carro, e eu ia ao telemóvel, quando reparei estav...
Um Professor qualquer: Já chamei ambulância, deve estar a chegar.
Catarina: Não é necessário, eu estou bem, a sério, só me sinto um pouco tonta.
Marco: Tens a certeza?
Catarina: Sim, vou me por a pé.
Marco: Eu ajudo-te.
Catarina: Obrigada
Marco: Estas bem?
Catarina: Sim, acho que só torci um pé  e estou  um pouco tonta, e uns aranhões, mas nada de grave, não é necessário uma ambulância.
Marco: Pronto se estas bem, mas vou te levar a enfermaria da escola, pode ser?
Catarina: Tenho escolha? Vamos lá, então.
Quando olhei bem, um monte de gente estava ao redor para tentar perceber o que se tinha passado, tanto alunos professores, pessoas que iam a passar por ali, tinha muitos carros parados, o transito tinha parado, devia ser a primeira vez que fiz parar o transito, aquele pedaço de mau caminho do professor Marco agarrou me  e pegou me ao colo com toda a delicadeza, pois eu não conseguia pousar o pé no chão, e levou-me a enfermaria, ai nunca tinha estado tão próxima de um professor, e estar tão próxima daqueles lábios tão bem desenhados, ate me fazia esquecer as dores no pé, e tudo o resto.

continua

7 comentários:

  1. Quero ler mais :o . Está a ficar um espectáculo, e faz de mim uma curiosa :p

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  2. Eu não disse que acabava por completo. Disse que "acabava" para a outra pessoa mas que em nós não. Obrigada!

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  3. Ainda bem que gostas-te(: fico muito feliz por saber que os meus queridos seguidores e seguidores gostam daquilo que eu faço(;

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  4. - saudade é mesmo um sentimento muito ruim :x
    mas faz parte de toda agente , não podemos simplesmente pegar numa borracha e apagar.

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