Amar sem preconceito 1



Sentei-me no chão, na rua, numa rua estreita, não sei que horas são, a ultima vez que olhei o relógio marcava 1:30 h da manhã, perdi-me no meio dos meus pensamentos, cruzei as pernas procurei no bolso, e enrolei um charro, descruzei as pernas e juntei os joelhos com as costas apoiadas numa parede, acendi o charro, e fiquei a curtir a minha. Sei que podia ser perigoso, mas desde a morte da minha irmã que não tenho medo de nada, que nada me assusta. Acabei por adormecer, quando acordei tinha alguém à minha frente, a observar-me, fiquei ali por segundos sem me mexer. Até que vi que era um homem, com muito mau aspecto por sinal, mas a esta altura eu não era ninguém para falar de aspecto, pois o meu não era o melhor, e eu tinha consciência disso.
- Olha olha o que temos aqui, andas perdida pitinha?
De um salto levantei-me, ele veio em minha direcção, encostou-me a uma parede. Tirou uma navalha do bolso e encostou-a à minha barriga.
- Se te portares bem, não te vai acontecer nada, telemóvel e dinheiro, rápido.
Com a moca que estava ele podia ter-me dava uma facada que eu nem sentia, podia ter me roubado ali mesmo que eu nem me ia lembrar na manhã seguinte. De repente ouviu-se uma voz, sem me dar tempo de eu ter qualquer reacção.
- Deixa-a, ouvis-te deixa-a.
Ele largou-me  e saiu a correr, e eu cai no chão.
- Estas bem?
Não conseguia falar, não sei se por causa do tentativa de assalto ou por causa da dose a mais que pôs no charro. Fiz-lhe sinal com os dedos que estava fixe. Lentamente levantei-me, e foi quando olhei, era uma rapariga alta e magra.
- Sim estou bem.
- Não devias estar aqui sozinha, queres que te acompanhe ate casa?
- E tu também estas sozinha não estas? Eu sei bem o caminho.
- Tu lá sabes.
Naquele momento não conseguia ser simpática, tinha a minha cabeça um caos, um turbilhão de pensamentos me atormentavam a cabeça. Virei costas e segui meu caminho. Virei-me para traz a miúda ainda lá estava.
- Eih obrigada.
- Beatriz, chamo-me Beatriz.
- Jessica .
Gritei-lhe eu já a alguns metros dela, e segui meu destino.

6 comentários:

  1. Ai, não posso !
    Quero ler mais. Aposto que vai ficar tão fantástica como a outra ! Continua.

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  2. Eii, Tudo bem?
    Gostaria de saber se o conteúdo de se seu blog se é você mesmo quem escreve?
    Estou meio novo nessa de blog, mais costumo muito escrever poemas, e agora decidir postá-los e alguns post também não escritos por mim, mas que gosto muito, não possuo nenhum expressão ainda, mais gostaria de lhe propor algum tipo de parceria.

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  3. Tenho uma critica a fazer...
    Acho que devias ter descrito melhor o Assaltante para tornar a coisa mais intensa.
    Quer dizer com a gaja toda lixada do charro não havia muito poder mental ali lol
    Esquece o que disse :p
    Continua, quero ver a proxima parte :)

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  4. oh minha querida, ao tempo. eu tenho-te visto lá na escola.
    é tão bom saber que gostas do que escrevo, fico mm muito feliz, obrigada :)

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  5. é tão bom ouvir isso, muito obrigada linda, tb estarei aqui sp que precisares.

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  6. Em principio não vou escrever história nenhuma, tenho outras coisas em mente.
    E comecei o meu livro por isso o meu Blog vai continuar a servir para expulsar o que tenho cá dentro.

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