Vidas Cruzadas 40

Desde aquela conversa desastrosa com os meus pais que a minha vida se tornou num inferno, as únicas pessoas que em entendem são a minha irmã e o Filipe. Os meus pais arranjaram maneira de me controlar, e de ter a certeza que não falo com o Marco a não ser nas aulas, não era preciso há muito que não falamos. Acho que eles apresentaram queixa dele, e em breve deve chegar aos ouvidos da escola. Tenho medo que aconteça algo com o Marco. Hoje é o último dia de aulas, tenho de falar com eles sem que os meus pais desconfiem, a minha primeira aula é com ele, escrevi-lhe um papel a meio da aula.
" Preciso de falar contigo é urgente, vou faltar a próxima aula, espero por ti na sala de arrumos."
E entreguei-lhe o papel. Ele levou-o, leu, e mais tarde veio-me entregar e disse ta bem. Acabou de tocar, vou ao bar comer algo, e veio o Filipe ter comigo.
- Filipe: Como estas princesa?
- Catarina: Como queres que esteja? Vou falar com ele agora.
- Filipe: Tens a certeza do que vais fazer?
- Catarina: Não, mas tenho de falar com ele ou rebento.
Nesse instante, ele chegou-se perto de mim, olhou-me nos olhos e deu-me um beijo no canto dos lábios, e o Marco passou por nós, olhou para mim e virou a cara.
- Catarina: Tinhas mesmo de fazer isto?
Virei costas, e fui para a sala de arrumos, pensei que ele já não vinha lá ter, estava quase a desistir quando senti a porta a abrir.
- Catarina: Pensei que já não vinhas
- Marco: Estou aqui não estou, que me queres?
- Catarina: Precisamos de falar...
- Marco: Não digas nada, andas com o Filipe, e vieste-me contar, se era para isto não era necessário faltado Cat.
- Catarina: Ouve-me bem. Tive de contar aos meus pais quem era o pai da minha filha...
- Marco: É uma menina?
- Catarina: Sim... E agora eles querem apresentar queixa contra ti, aliás acho que já o fizeram, não deve tardar a escola saber do que se passa.... Desculpa não tive outra hipótese.
Ele ficou colado a olhar para mim, como se estivesse à espera de algo.
- Catarina: Só te queria dizer que se isto for mesmo para tribunal que irei defender-te, não fizeste nada sozinho e eu também quis.
- Marco: Era disto que eu tinha medo...
- Catarina: É só isso que tens para me dizer?
Olhei para ele, continuava especado a olhar para mim, desisti da conversa e abri a porta.
- Marco: Espera.- Disse ele aproximando-se de mim
- Catarina: O que foi agora?
Virei-me para traz e ele beijou-me eu correspondi, tranquei a porta à chave, ele pus a mão na minha barriga, e deu-lhe um beijo. E fizemos amor ali mesmo.

3 comentários:

  1. Adorei ♥ , simplesmente adorei :)
    Adoro como escreves, adoro esta história pois é o tipo de histórias que eu gosto.
    Continua, não pares de escrever a sério :)
    Beijinhos

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  2. E eu tinha saudades da tua. Não escrevia, mas andava sempre a ver os outros blog's. Reparei que também tiveste um tempo "ausente" da história, espero que essa fase já tenha acabado. Está a ficar fantástica. Estou mesmo ansiosa para ver o resto da história :)

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