Vidas Cruzadas [Parte 7]



Apareceu um carro, parou, antes um pouco de nos, abriram a porta e saiu o Marco, nesse momento tive a certeza que ia  conseguir sair dali intacta, ele ainda só se estava a aproximar e eu já me sentia protegida, chegou perto do Vasco, agarrou-o por um braço, virou-o para ele deu-lhe um murro, o Vasco cai, e deu-lhe um pontapé.
-Marco: Estas bem Catarina?
Nesse momento não tinha palavras, sem mais nada abracei-o, como nunca tinha abraçado ninguém
- Catarina: Agora estou.
Pegou minha mão e guiou-me ate ao seu carro, nem falei apenas entrei, minha lágrimas molhavam-me o rosto, ele  também não falou, arrancou com o carro, andamos ate que ele estacionou o carro.
-  Marco: Queres ficar comigo esta noite? Achei que não estavas em condições de ir para casa, mas se quiseres eu levo-te.
- Catarina: Não quero ir para casa, mas não há problema de eu ficar em sua casa?
- Marco: Fora da escola somos amigos, não claro que não, vamos.
Ele não disse mais nada, abriu a porta saiu, eu sai e seguiu, abriu a porta e deu-me sinal para entrar, fechou a porta e guiou-me para o sofá.
- Marco: Esta a vontade, queres falar sobre o que aconteceu?
- Catarina: O que queres saber?
- Marco? Ele fez-te mal?
- Catarina: Não, felizmente chegas-te a tempo.
- Marco: Quem é ele, conheces-lo?
- Catarina: ( pensei em mentir, mas ele tinha-me salvado, merecia a verdade, e era essa que eu tinha de contar, assim que lhe contei tudo) É o meu ex-namorado. O Vasco, conheci-o numa festa, trocamos de numero, combinamos saídas, e começou assim, era tudo muito bonito, ate ele ter começado a ter ciumes ridículos, ele tinha ciumes ate das minha amigas, tanto ate que me afastei delas por causa dele, ele queria ter relações sexuais comigo, e como eu não me sentia preparada, ele traiu-me, eu apanhei com outra rapariga, na cama, na casa dele, e quando fui falar com ele para acabar de vez, ele tentou bater-me, mas um amigo meu não deixou, e ele jurou que se ia vingar, e que eu ia ser dele.
- Marco: Bem miúda que história, és tão novinha para tanto sofrimento.
Abraçou-me, deu-me um beijo na testa e desceu o seu rosto parando nos meus olhos, olhando para eles, eu quase a chorar, soltei uma lágrima, ele limpou-a, e aproximou-se de mim, eu aproximei-me mais um pouco, e quando ele estava quase a tocar com os lábios dele nos meus, tocou o meu telemóvel. Era a minha mãe a perguntar se eu ia dormir em casa, eu disse-lhe que não que ia dormir a casa das gémeas. Desliguei o telemóvel, e pedi para tomar um banho, ele foi muito simpático e disse que sim, enquanto ele arranjou-me uma roupa dele para dormir, sentia-me tão bem com a roupa dele vestida. Sai da casa de banho, ele estava no quarto, a casa dele era pequena era um t1.
- Marco: Uau ficas um máximo com a minha roupa miúda, olha ficas aqui na minha cama, eu vou para o sofá.
- Catarina: Obrigada.
- Marco: Como estas?
- Catarina: Não sei, tenho nojo de mim, não sei como ele foi capaz de chegar tão longe, foi o maior susto da minha vida, tenho medo que ele volte.
Ele já ia em direcção à sala voltou para traz.
- Marco: Deita-te aqui, fico aqui ate adormeceres linda, não sintas nojo de ti, és uma boa miúda, não tiveste culpa, ele é que foi um porco, bah eu estou aqui contigo.
Não aguentei, deitei-me e comecei a chorar, ele sentou-se na cama ao meu lado a fazer-me mimos no cabelo, ate que eu adormeci.




continua


5 comentários:

  1. Ai tão querido *.*. O Vasco foi mesmo um porco, realmente. Enfim. Quero ler mais :D

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  2. pois mas a vida tem destas coisas , às vezes é o melhor :-)

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  3. - oh obrigada :D
    eu adoro esta história pah , estou ansiosa para ler mais , escreves mesmo muito bem. ^^

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  4. - Obrigada , é que a mesmo por mais que tentemos esquecer não conseguimos.

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