Meu ensaio Filosofico


A mulher islâmica


Seremos, afinal homens e mulheres iguais? Quantas vezes alguém ponderou sobre esta pergunta? Muitas. Talvez algumas. Considero duro todo o tipo de discriminação presente em pleno século XXI. Não me refiro apenas a uma discriminação superficial, como a gordura, altura, condição social ou nacionalidade. Na minha opinião a maior delas recai sobre as mulheres islâmicas. Não há palavras que justifiquem os actos dos homens islâmicos contra as mulheres, defensoras da mesma religião. Uma religião que as oprime. Existirá razão para actos de tamanha magnitude? Porquê apenas ás mulheres? Ate um animal é mais lucrativo que uma mulher, por palavras do povo islâmico. Os animais proporcionam lucro, as mulheres pelo contrário, nem isso são capazes de fazer, aos olhos do homem islâmico. Será a mulher islâmica tão diferente das mulheres do resto do mundo? Todas as mulheres deste planeta “fazem” por si actos normais aos olhos de cada um de nós. Será a lida de uma casa diária, a ida às compras, o emprego, o facto de usar saia, o decote, ou um simples passeio um acto normal? Para mim, e para qualquer pessoa não islâmica, é um acto normalíssimo, sinonimo de liberdade individual, de vida. Mas para qualquer pessoa islâmica, só o simples facto de pintar as unhas é motivo suficiente para as perderem. Não podem usar saias porque não se podem expor, são tratadas como animais, obrigadas a servir o pai, os irmãos (rapazes se os tiverem) e mais tarde o marido. São obrigadas a casar e nem a rua podem sair sozinhas. Contrariamente o homem pode ter 7 mulheres, desde que não se envolva com mais de 4 ao mesmo tempo. Tem o direito de escolher a mulher com a qual quer casar, e usufruir de tudo o que pretender da mulher, incluindo o direito de a maltratar e violar. Controla tudo que ela faz. A mulher tem de obedecer a todas as suas ordens e seus caprichos. Pergunto porque? Não somos nós todos iguais? Não nos são impostos os valores de igualdade e respeito pelas culturas e nós próprios? Não, pelos visto não! Parece que o islamismo implica a opressão das mulheres que se convertem e são islâmicas. Quando o próprio Maomé e o seu sogro declaram que a mulher é um brinquedo, que em tempos de necessidade será chamada. No islão o homem é superior à mulher, porque Ala fez com que um seja superior ao outro. Esta religião rebaixa de todo as mulheres. Mas afinal porque se deixam tratar desta maneira? E as coisas chegar a um ponto tão extremo? São violadas, espancadas, sofrem crimes de honra, mutilações aos órgãos sexuais pelo facto de não poderem obter prazer quando têm relações sexuais. Porque se sujeitam a tudo isto e muito mais? Serão ingénuas? Terão medo do marido e da posição da família? Será tudo uma questão de relativismo cultural? Segundo o relativismo moral e cultural, o bem moral, é aquele que a maioria das pessoas pertencentes a uma sociedade considera correcto. O que é considerado correcto numa sociedade pode ser considerado errado noutra sociedade. Não existe nenhum critério objectivo e universal para determinar quem tem razão. Por isso, as pessoas de cada uma dessas sociedades devem viver de acordo com os costumes da mesma e agir, do modo que dentro dela se considera ser o correcto e abster-se de criticar os costumes de outra sociedade. Se o fizerem estarão a ser arrogantes e intolerantes. Estarão a ser etnocêntricas. Pensando desta maneira, não temos o direito de criticar, nem nos opor contra este povo que condena as mulheres apenas por serem mulheres. Mas afinal elas sofrem? Ou será que encaram a sua vida normal? Penso que algumas devem sofrer, mas a grande maioria deve encarar este tipo de vida como normal, afinal não conhecem outro se não este, é a sua religião, é aquilo que acreditam e defendem. Contudo, ainda não me cabe na cabeça esta descriminação, este “ódio”. Será que a teoria do relativismo cultural está certa em todas as situações? E podemos apontar este facto que ocorre nos dias de hoje apenas como uma forma de relativismo cultural? E a defesa dos direitos humanos, onde fica neste caso? Como disse acima não há nenhum critério objectivo e universal para determinar quem tem razão. Não podemos afirmar, nem negar, que o islamismo tem razão, porque afinal é a sua religião, e como escrevi anteriormente é aquilo que aprenderam, é aquilo que acreditam e defendem, é a religião que seguem e supostamente não ficariam contentes por alguém questionar seus actos e colocar dúvidas em relação às suas crenças e costumes, até porque estaria a ser etnocêntrica ao não aceitar suas praticas. Temos apenas que aceitar a diferença. Mas vejamos isto com outros olhos, somos seres humanos ou não? Teremos todos, as mesmas capacidades, os mesmos direitos, os mesmos deveres e as mesmas necessidades? Há associações que ajudam mulheres islâmicas, que as ajudam a “fugir” deste tipo de vida, há tribunais que as defendem. Eu não poderia estar mais de acordo com as entidades que as defendem e tentam dar-lhes uma vida normal. Poderei estar a ser etnocêntrica, mas antes de sermos homens ou mulheres, de seguirmos uma crença somos seres humanos, todos iguais, com as mesmas capacidades, os mesmos direitos, os mesmos deveres e as mesmas necessidades. Não sei, mas na minha opinião, neste caso criticar os costumes desta sociedade é um acto tolerante, e penso que primeiro estão os direitos humanos e só depois o relativismo cultural.

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