Hoje de manhã, quando o sol começou a brilhar na minha janela acordei, tinha ainda as lágrimas escorridas pela minha cara e a almofada molhada de tanto chorar a noite passada. Vesti-me peguei minha mochila e fui à cozinha, nem sinal do meu pai, será que ele não vai trabalhar? Abri o frigorífico, estava vazio, quer dizer só tinha cerveja, fui ao armário só restava pão, peguei um pouco mas estava duro, meti na minha mochila caso tivesse fome, e bebi um copo de água, fui ao quarto do meu pai, infelizmente ele acordou mal abri a porta, levantou-se e disse o que queres Angélica? Eu respondi nada pai, veio a cozinha pegou uma cerveja e sentou-se na mesa, olhando para mim, com aquele ar de nojo. Vou embora pai, disse eu, ele respondeu ate logo, quando chegares vê se preparas algo para o meu jantar, eu quis responder que não havia nada de comer em casa, mas ele antecipou-se e disse deixa estar eu trato disso, nunca fazes nada de jeito, quis logo chorar, mas respondi chau, virei costas e bati a porta. Passei o dia na escola, e ainda bem, pode comer na cantina, brincar com as minhas amigas, o que me fez esquecer os problemas, mas as 6 da tarde lá tive de voltar para o inferno. Quando cheguei a casa e abri a porta nem queria acreditar, estava la uma mulher que me assustei, era alta, cabelos pretos encaracolados, como os meus, bonita e elegante, muito bem vestida e cheirosa. Antes que eu pudesse falar ela dirigiu-se em minha direcção, abraçou-me e beijou-me meu rosto todo, depois parou guiou-me ate ao meu quarto sentou-me na cama e começou a falar. Angélica, tens de ouvir o que te vou dizer com muita atenção, ai nem acredito que finalmente te pude ver, eu sou tua mãe, e não não morri, como provavelmente o teu pai te contou, deu-me mais um beijo e continuou. Sabes eu e o teu pai depois de casar viemos viver para esta casa. Tudo era muito lindo, ate eu engravidar de ti, ele começou a ter ciumes de eu ir ao médico, começou a ter ciumes doentios em sentido, aos poucos começou a bater-me, ate que quando nasces-te ele sentia ciumes de ti, começou a beber, batia-me com mais frequência, e cada vez eu ficava mais marcada. Até que passou a ser diário, e certo dia prendeu-me a cama, nem me deixava tratar de ti. Por sorte um dia ele descuidou-se e deixou a porta destrancada, gritei tanto ate que uma mulher que ia a passar se apercebeu e veio soltar-me, nesses preciso instante ele voltou, tirou-te do meu colo, e fechou-te no teu quarto, pôs a senhora na rua, e bateu-me tanto tanto, desmaiei, fiquei inconsciente e com o rosto irreconhecível, completamente desfigurada. Ele pensou que me tinha matado, e chamou uma ambulância, pegou em ti e desapareceu, não sei por quanto tempo. Mas mãe, se isso é verdade porque não me vieste buscar? Porque não me levas contigo? Calma filha, respondeu ela, e continuou, depois de terem chamado a ambulância, entrei em coma, e quando acordei daí a uns meses preferi que ele pensasse que morri, e tive a tratar-me e a recompor o meu rosto estes 5 anos, preparei também tudo com o tribunal, recolhi provas que ele te batia e te dava maus tratos, arranjei uma casa para nós. E hoje vim te contar isto, e amanha vêm cá um advogado para te legar comigo. Mãe estou confusa com esta história, comecei a chorar, calma pequenina, tudo vai ficar bem, eu tenho medo, tenho muito medo dele. Querida agora tenho de ir ates que ele venha, amanha as 6 horas estou na porta da tua escola meu amor, deu me um beijo pôs-se de pé e disse eu não te vou abandonar mais, ate amanha. Continuei no meu quarto a pensar, estúpido é tão ordinário, afinal foi ele quem a tentou matar, e bate me a mim.

O relógio marcava 22 horas, quando cheia de fome, à espera do jantar que ele disse que trataria, adormeci. As 4 da manhã ouvi a porta a bater, ai ele chegou abri os olhos e voltei a fechar. A porta do meu quarto abriu-se, de repente ele tira os cobertores da minha cama, e começou a dar-me chapadas. Agarrou-me nos cabelos e disse com que então estas a pensar em fugir com a tua mãe, ordinária, és igual a ela. Não consegui gritar, só chorar, vais sofrer as consequências disso já sabes, gritou ele. Rasgou minha roupa apertou sua mão no meio das minhas pernas, tirou suas calças, deitou se em cima de mim agarrando me os braços e tapando-me boca, e senti alguma coisa a entrar no meu corpo, doía-me tanto, mais que alguma chapada, começou a meter e a tirar com muita força, fez isso vezes sem conta, desejei não ter nascido. Até que finalmente ele tirou de uma vez dentro de mim. O pior é que pôs seu "pipi" dentro da minha boca, fazendo o mesmo movimento, para fora e para dentro, e começou a sair um liquido branco, aquilo deu me vómitos, e ele gritou-me agarrando minha cabeça em direcção ao seu "pipi" engole, tudo sua vaca, estas a ouvir é para engolir. Eu não obedeci e tentei desviar-me, ele pegou em mim, atirou-me ao chão e começou a dar-me ponta-pés em tudo o corpo sem parar, cada vez mais forte.
O meu nome é Angélica e o meu pai nessa noite matou-me.
é comovente , infelizmente há tantas angélicas por ai espalhadas , a sofrer , todos os dias !
ResponderExcluiresses monstros deviam de ser mortos! Mas de uma forma lenta , para sentirem dor , mas essa dor nunca iria puder ser comparada ao que esses monstros fazem ! Mete-me tanta raiva :@
adorei o texto, me comoveu. estou seguindo, segue de volta? :) beijos
ResponderExcluirme comoveu muito,eu agora quero que aquele ordinario morra!
ResponderExcluirGajos como esse deviam ser mortos, e com uma morde delorosa. Comoveu-me tanta tristeza na vida de uma menina tão nova :/
ResponderExcluir:( que coisa triste! Digam não a isso! Comoveu muito! :(
ResponderExcluir:( que coisa triste! Digam não a isso! Comoveu muito! :(
ResponderExcluirQue pecado!
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